1 em cada 4 brasileiros é obeso. Mais de 60% da população do nosso país está acima do peso. A obesidade é um problema sério de saúde, e aumenta o risco para comorbidades que podem afetar o bem-estar geral, como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula.
E o excesso de peso também pode prejudicar a fertilidade e atrapalhar o desejo de homens e mulheres em aumentar a família.
Sobrepeso e obesidade
Para saber se a pessoa está acima do peso ou é obesa é preciso calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC). A conta é simples: peso (kg) dividido altura² (m). As pessoas com peso normal têm o IMC entre 18 e 25. Considera-se sobrepeso a faixa de 25 a 30 e obesidade se o IMC for maior que 30.
São elegíveis para a cirurgia:
- Quem tem IMC superior a 40 kg/m², independentemente de apresentarem ou não outras doença associadas;
- Quem tem IMC entre 35 e 40 kg/m² e for diagnosticado com comorbidades;
- Quem tem IMC entre 30 e 35 kg/m² e for diagnosticado com diabetes tipo 2 em situações especiais.
Obesidade e infertilidade feminina
Mulheres obesas têm três vezes mais chances de sofrer com infertilidade e comorbidades que prejudicam a reprodução, inclusive no caso de inseminação artificial.
São fatores para a infertilidade o comprometimento de qualidade oocitária, embrionária e endometrial, problemas causados, de forma geral, pelo estado pró-inflamatório do organismo, lipotoxicidade, tecido adiposo e hormônios desregulados, além de estresse oxidativo.
Obesidade e infertilidade masculina
Assim como na mulher, a obesidade prejudica a fertilidade masculina, e os estudos têm comprovado que o excesso de peso está ligado a alterações hormonais, de sono e acúmulo de gordura na região do púbis. Tudo isso reflete na libido e na produção e ausência de espermatozoides, além do comprometimento da integridade do DNA.
Tratamento
Pacientes obesos há mais de 5 anos, que não tiveram sucesso com tratamento clínico, realizado com endocrinologista e nutricionista podem optar pela cirurgia bariátrica, que leva à redução de peso rápida e eficiente, e à melhoria da saúde e eliminação ou diminuição de problemas como a infertilidade.
Além da bariátrica, é necessário a adoção de uma rotina e estilo de vida saudáveis, com melhora na alimentação e prática de atividade física. Além disso, a suplementação de vitaminas e minerais é essencial para que o corpo da mulher esteja pronto para a gestação. A perda de peso também garante uma gravidez saudável para a mãe e para o bebê e diminui as chances de diabetes gestacional e pré-eclâmpsia.
A cirurgia bariátrica é reconhecida mundialmente por ser eficaz no combate à obesidade severa e mórbida. Com o avanço da ciência, as técnicas cirúrgicas estão cada vez mais simples, com pós-operatório descomplicado e resultados importantes em pouco tempo. As cirurgias podem ser realizadas por videolaparoscopia e cirurgia robótica, com altos índices de sucesso.
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